Desde a Antiguidade, o correio é um dos mais importantes meios de comunicação. Percorrendo caminhos a pé, ou contando com cavalos e inúmeros postos para troca de homens e animais (como era o caso do correio persa, criado por Ciro, que chegou a contar com 2500 km. de abrangência), a necessidade de organizar a comunicação entre partes de uma mesma área é marca latente de sociedades organizadas e em expansão. Inicialmente orais, confiados exclusivamente à memória dos mensageiros, foi depois da invenção da escrita que os sistemas de correio tiveram seu crescimento.
Contudo, é o Império romano que dará a melhor organização na Antiguidade ao sistema de correios, tendo mensageiros do "cursus publicus" (como era chamado o correio imperial) percorrido entre 70 e 200 km. diariamente sobre o território.
Contudo, é o Império romano que dará a melhor organização na Antiguidade ao sistema de correios, tendo mensageiros do "cursus publicus" (como era chamado o correio imperial) percorrido entre 70 e 200 km. diariamente sobre o território.
E, como não podia deixar de ser, a carta torna-se um dos gêneros mais recorrentes depois da invenção da escrita. “Sagradas” (como as inúmeras cartas dos apóstolos), amorosas, políticas e até literárias (como as "Heroides" de Ovídio), as cartas despertam-nos a curiosidade de lhes conhecermos as entrelinhas.
E é sob os auspícios de Hermes, grande mensageiro dos deuses, que o “Nuntius notícias”, neste mês, traz o tema epistolar.
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