Prof. Matheus Trevizam
Imagem retirada do site"Bibliotheca Augustana"
Curiosamente, estabelece-se como marco inaugural da Literatura em Roma a “Odussia”, tradução para o latim da “Odisseia” homérica, empreendida na metade do terceiro século a.C. por Lívio Andronico. Esse, um escravo grego da cidade de Tarento, no sul da Itália, caíra nas mãos dos dominadores romanos após o cerco à sua pátria (272 a.C.), tendo sido levado ainda adolescente a Roma e, lá, adotado com o nome de família dos senhores (“Liuius”). Embora sua modesta versão de Homero tenha-se de início prestado a propósitos escolares (pois Andronico encarregou-se, em Roma, da educação bilíngue dos jovens da Cidade) e adotado o rude verso “satúrnio”, característico dos primitivos cantos itálicos, o tradutor conseguiu o reconhecimento nessa terra estrangeira; além disso, indubitavelmente lhe couberam assim os méritos de pôr uma ainda insipiente civilização romana em contato com os esplendores do passado grego.
É antológico, de Andronico, o primeiro verso da “Odussia”, que reproduz o início exato do poema homérico traduzido com a troca “aclimatada” da “Musa” inspiradora grega pela “Camena” itálica: “ándra, moi énnepe, moûsa, polútropon...” - “uirum mihi, Camena, insece uersutum” – “conta-me, ó Camena, do varão astuto”.
A imagem "Odisseu" e uma biografia do autor estão aqui. (Texto em italiano).
Respostas do exercício da 3ª declinação: Resposta: 1(i), 2(c), 3(c), 4(c), 5(i), 6(i), 7(c), 8(c), 9(i), 10(i), 11(c), 12(i), 13(c), 14(c), 15(i), 16(c).
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