
(A morte de Lucano - de Jose Garnelo y Alda.
Para saber más sobre a vida do pintor,clique aqui.)
“e l'ultimo Lucano” (Dante, Inferno lV -90)
Professor Matheus Trevizam
Nem só de batalhas e amores, porém, sobreviveu a épica latina: em verdadeira mostra de sua capacidade inventiva,os romanos, profundamente impactados pelos modelos gregos, não deixaram de imprimir as próprias marcas culturais sobre esse gênero estrangeiro. Dessa maneira, em conformidade com o traço de sua cultura relativo ao respeito e valorização dos "maiores populi Romani" (“ancestrais do povo de Roma”), os latinos adaptaram de modo inédito temas de ordem histórica às narrativas épicas, o que se deu de forma bem documentada pelo menos desde o "Bellum Punicum" de Névio (séc. III a.C.) e, sobretudo, os "Annales" de Ênio (séc. II a.C.), o grande épico nacional até surgir Virgílio.
Especificamente, o jovem poeta imperial Lucano (Marcus Annaeus Lucanus, séc. I d.C.) realizou-se como autor da vertente épica histórica (e não mítica!) compondo sua "Farsália", em que se descrevem os eventos das Guerras Civis a oporem os partidários de Júlio César e Pompeu

Disponibiliza-se a tradução integral (para o espanhol) da "Farsália" no site do Nuntius, e para acessá-la, clique aqui.

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